O deputado estadual Capitão Alden (PSL) presta esclarecimentos, nesta quarta-feira (07), ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
O parlamentar é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentat após 11 deputados da Bancada de Oposição na Casa de Leis entraram com uma representação contra o pesselista após a divulgação de um vídeo nas redes sociais.
No vídeo, Alden acusa os parlamentares de oposição de receberem R$ 1,6 milhão da prefeitura de Salvador. “Se eu ficasse na minha, sem fazer nada eu tava feito na vida, recebendo R$ 1,6 milhão da prefeitura que os deputados de oposição todos ganham”, disse ele, na gravação veiculada em abril deste ano.
O requerimento da convocação do deputado foi apresentado no último dia 9 de junho pelo relator do processo, deputado Luciano Simões Filho (DEM), e aprovado por unanimidade na reunião do colegiado, realizada de forma virtual.
O Conselho de Ética atendeu uma série de pedidos feitos pelo Capitão Alden, entre eles o de conceder o período de mais cinco sessões legislativas e encaminhar o vídeo gravado e divulgado pelo próprio deputado. O deputado bolsonarista também solicitou sigilo em todas as reuniões do Conselho de Ética em que fosse discutido o processo dele, mas o pedido para tornar as reuniões secretas foi negado por unanimidade pelos membros do Conselho.
Dentro das possíveis penalidades aplicáveis no processo disciplinar, Capitão Alden poderá receber apenas uma advertência, uma censura verbal ou escrita ou a suspensão temporária do exercício do mandato por 30 dias. Conforme o Regimento Interno da Alba, para a suspensão ou perda do mandato, o Plenário da Assembleia Legislativa é quem decidirá.
